Diretor de Departamento
Luís Carlos Gonçalves dos Santos Seco
O departamento de Ciências da Comunicação e Tecnologias da Informação (CCTI) representa na UMAIA os cursos das áreas científicas da Comunicação, Artes, Multimédia, Informática e Telecomunicações. Inclui as Licenciaturas em Ciências da Comunicação (3 ramos), Relações Públicas, Artes e Multimédia, Tecnologias de Comunicação Multimédia (2 ramos), Informática (6 ramos); e o Mestrado em Tecnologias da Informação, Comunicação e Multimédia (4 ramos: Produção Multimédia, Informática, Telecomunicações, Segurança e Privacidade). Estes cursos englobam um total de cerca de 530 alunos e 75 docentes, 33 dos quais são doutorados. Todos os cursos já se encontram acreditados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Ao CCTI está associada a unidade de investigação CITEI – Centro de Investigação em Tecnologias e Estudos Intermédia. As licenciaturas e o mestrado são complementares entre si e cobrem um conjunto de áreas inter-relacionadas, sendo o elo de ligação a utilização da tecnologia, quer como suporte à comunicação nas suas diferentes vertentes (nomeadamente comunicação organizacional, jornalismo, marketing digital, relações públicas, artes, design e comunicação multimédia), quer como suporte ao desenvolvimento de produtos e serviços na área das tecnologias da informação e comunicação (informática e telecomunicações).
Para se atingir bons resultados e formar profissionais competentes nos cursos em que a utilização da tecnologia desempenha um papel mais importante ou até primordial, existe a necessidade de se complementar a formação dada nas aulas teóricas e práticas de modo a que os alunos ao longo do curso encontrem situações semelhantes às que irão encontrar uma vez que transitem para o mercado de trabalho. Por esta razão a UMAIA desenvolveu um conjunto de iniciativas, articuladas entre si, que cobrem as áreas das telecomunicações, informática, e multimédia.
Em 2011, em parceria com a Alcatel-Lucent (agora Nokia) e a Associação Porto Digital, o ISMAI criou um laboratório avançado de telecomunicações, o primeiro deste tipo na Península Ibérica, que permite aos alunos experimentarem em condições reais o que é trabalhar com os equipamentos de uma rede de fibra ótica de nova geração. Para além da experiência prática do uso desse laboratório, dado que os programas das unidades curriculares de algumas das licenciaturas foram adaptados para cobrir os requisitos da certificação, os alunos podem obter a certificação da indústria "Network Routing Specialist 1", bastando para isso submeterem-se a um exame externo.
Em 2013 o ISMAI estabeleceu um protocolo com a Associação Porto Digital para a utilização para fins científicos e tecnológicos da rede de telecomunicações por fibra ótica e WiFi da cidade do Porto, incluindo a possibilidade dos alunos criarem conteúdos audiovisuais para um canal de IPTV. Neste contexto alguns alunos do mestrado (ramo de Produção Multimédia e ramo de Telecomunicações) desenvolvem trabalho na área das Smart Cities. Em 2013 o ISMAI estabeleceu um protocolo com o OPOLAB para o lançamento de um espaço de co-working na Rua de D. João IV 643 no Porto, espaço esse aberto 24 horas x 7 dias a qualquer interessado mas para o qual os alunos e os alumni do ISMAI dispõem de condições especiais de utilização. Este espaço, que faz parte da rede internacional de FabLabs, possui equipamentos de CAD-CAM (Computer Aided Design e Computer Aided Manufacturing) e capacidade de impressão 3D de objetos de grandes dimensões.
Entre 2013 e 2015 docentes e alunos de CCTI participaram no desenvolvimento de diversos projetos para a Área Metropolitana do Porto (AMP). Salienta-se o projeto da recolha do Património Imaterial da Área Metropolitana do Porto (PIAMP), que se concentrou no registo audiovisual e na recolha de informação relacionada com um tema do património imaterial selecionado por cada município da AMP. Para o desenvolvimento deste projeto o ISMAI alocou uma equipa multidisciplinar com valências em antropologia, património, documentário, audiovisual e multimédia, que com o apoio das equipas técnicas dos diferentes municípios, recolheu e produziu o máximo de informação sobre cada um dos 17 temas tratados (piamp.amp.pt).
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